quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Perdoa, perdi-me na confusão

Tenho andado distante mas um dia digo ao JP Simões que o conheci numa genial entrevista conduzida pelo odiável do Bonifácio no tempo em que o Y ainda era ipsílon, talvez em 2007, não tão longe quanto isso. Um dia esqueço a infidelidade e os pássaros na mão e a voar e digo ao JP Simões que sim, conheci-o com 39 graus de febre porque levei o suplemento de cultura de sexta-feira do Público para o Hospital de São José na medida em que tive a serenidade de antecipar o grau de entretenimento oferecido naquele antro de vegetação. Um dia deixo-me de merdas e abordo o JP Simões e digo-lhe até que ponto a minoria que o persegue passa a perna à grande fatia que o ignora. Um dia digo-lhe que o conheci com 39 graus de febre e julguei que ele com palavras iria salvar o mundo. Um dia faço isso e também me entrego de vez a quem a mim se dá. Olho por olho. Sem reservas. Deixo de me dar hipótese de me arrepender de não ter feito os possíveis para ser feliz. Um dia faço isso.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Sai um penálti! (ou não há dois sem três)

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, o Cardozo já bateu 347.768 penáltis desde que joga no clube de carnide

Há bocado vi um rapaz levar com merda de pombo no abdómen, ali no marquês de pombal. Tudo certo. Qual não é o meu espanto, porém, quando chega de limousine um senhor vestido de preto, rodeado de meninas de saia curta, e assinala penálti. Não sei de onde mas apareceu o cardozo logo de seguida e pim, lá para dentro. Achei aquilo muito estranho mas fiquei a observar os acontecimentos. E logo de seguida já o mesmo rapaz azarado estava a levar outra vez com merda de pombo, mas agora à queima roupa, raspando-lhe do ombro para lhe acertar violentamente na cabeça. Tenho para mim que o pombo deve ter comido cabidela fora de tempo. Ora, ainda por ali, o senhor de preto assoprou de novo o apito e apontou para o círculo do castigo máximo, muito convicto. Ainda perguntei a um polícia porque motivo era penálti se estávamos no marquês de pombal e o caso era apenas para lamentar a pouca sorte do rapaz que levou com a merda de pombo no abdómen e na cabeça, mas o agente respondeu-me com autoridade, “pshhée!, sentido, está a falar do esselbê!” e eu devolvi “sim xôr polícia, mas, permita-me: toda a gente deve ser tratada de forma igual e parece-me que o clube de carnide joga com 14 esta temporada e do outro lado da segunda circular a cartilha dos árbitros é prejudicar logo que se possa, transformando “roscas” em atrasos intencionais e assobiando para o lado em entrada violentas ao rinaudo, que tem a fama e os outros o proveito, isto só para falar deste jogo na mata real...” e ele bateu com a botifarra direita no chão e gritou “pshhhttt quieto ou vai dentro por desrespeito à autoridade!” e eu dassss ala que se faz tarde e fui trabalhar.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Girls



Dilúvio bíblico na A2, caravana a 70 à hora, 300 quilómetros de contas à vida, uma canção gigante.